É engraçado a relação que eu tenho com as corujas (ou elas têm comigo). Eu escrevi isso num post a uns dias atrás. Quando vi a suindara, sabia que teria que me preparar para uma mudança, dificuldade ou perda. Não foi só ela, muitas outras se mostraram, sobrevoando a frente da casa e do carro por vários dias. Pois aconteceu.

Na terça, dia 8, perdi o Galileu. Ele não era apenas um gato, ele era o meu filhinho. Meu companheiro de doze anos e meio. Meu xodó, minha paixãozinha. Ele se foi tão mansamente como foi a sua vida. E levou um pedaço do meu coração.
Galileu nasceu num dia de São Francisco de Assis e por ele foi protegido até o fim. Guloso, gostava de empadinha, pastel, bolo, trufa e pipoca. Preguiçoso, gostava de dormir no colo e deitar no sol de manhã.
Estava velhinho e rabugento, mas eu o amava tanto!!Tá
difícil aqui sem ele, muita, muita saudade mesmo.
Estivemos juntos por 12 anos e era ele que me confortava nas horas difíceis, com seu carinho e seu ronrom.
Deve haver um "céu" dos gatos. E com certeza, Galileu está lá, recuperado, gordo, sadio e rabugento como sempre.
Adeus, meu filhinho. Mamãe vai ter saudade de você para sempre.
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