Trabalhar no domingo?? Pois eu fui. Ganhei duas oncinhas sem grandes sacrfícios. Pra falar a verdade, até que foi divertido. Fiquei é com muita pena dos candidatos, tanta gente precisando tanto de um emprego! Eu bem queria que todos passassem! Voltei pra casa no fim da tarde feliz da vida, comprei pasteizinhos de bacalhau, uma pepsi, ração pra Tatá (que aliás literalmente assumiu a vaga do Galileu, fica direto colada e mim, e eu adoro!). Pois estava eu, agorinha mesmo conversando com o Júlio - que já foi devidamente linkado aqui - quando o telefone tocou. Minha amiga eterna e infalível. Nossa, conversamos muito! Estou até com a orelha doendo. Deviam inventar telefones macios para ocasiões como essas. Bom, pelo menos colocamos a conversa em dia e algumas orelhas dessa terra painguá devem ter ardido, hehehe...
Enquanto tricotávamos, começou A lenda do Zorro na tv. Isso mesmo, aquele Zorro com o Antonio Banderas!! Ah, mas por mais lindo que ele esteja nesse filme, nunca ninguém vai ter o charme de Guy Williams, o Zorro original, aquele da série antiga da Disney. Bons tempos em que em lugar de Malhação podíamos assistir as aventuras de Dom Diego de la Vega, identidade secreta do misterioso cavaleiro mascarado. Planos ingênuos (e eficazes) para desmoralizar o Capitão Monastário, representante do governo opressor espanhol em Los Angeles. Sem contar o divertidíssimo Sargento Garcia!!
A tv era em preto-e-branco, a novela das 8 começava mesmo às 8 e era tão inocente que as crianças podiam assistir sem sobressalto dos pais. Saudosismo? Pode ser. Mas pelo menos, naquele tempo, sabíamos exatamente a diferença e o limite entre o certo e o errado. E acreditem: como nos seriados, o bem sempre vencia.
"Nosso herói marcou pela sua generosidade com o espectador, pois e
m todos os episódios saiu vencedor e com um detalhe: traz nas entrelinhas a mensagem de que em todo lugar que não há justiça, sempre desperta em alguém o desejo de fazê-la. E ainda: a marca do "Z" faz com que o telespectador entenda que a ofensa dói quando lembrada. A marca lembra aos maus, que o direito de viver com dignidade é inerente a todo ser humano."

(Maurício Limma, http://retrotv.uol.com.br/artigos/limma/zorro.html)
Sábias palavras. Valeu!
Um comentário:
Nossa.. vc tem um blog e eu nem sabia!!!
E ELE EH ROSA!!!!
to bege!
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