Chega de enriquecer as instituições financeiras com o suor do meu trabalho

Os termômetros baixaram vertiginosamente e está fazendo muito frio. O sol não aparece há dois dias, o céu permanece cinzento e a chuvinha fina tem deixado tudo úmido e brilhante.

Passei o dia nos "vizinhos" e foi bastante agradável. Frango com polenta no cardápio do almoço, pipoca e café no fim da tarde. Muitas risadas, bate-papo gostoso e descompromissado.

Tenho experimentado uma confortável sensação de tranquilidade. As coisas têm corrido bem, e embora a grana não esteja sobrando, tem dado pra pagar as contas sem perder o sono. Na verdade, é preciso muito pouco para ser feliz e controlar o consumismo é uma coisa que tem me feito bem. Nos últimos dois anos consegui manter o orçamento sob controle e isso traz uma paz de espírito inacreditável. Dei, definitivamente, adeus ao talão de cheques e ao cartão de crédito e considero essas duas coisas como o maior mal do século. Todos deveriam experimentar viver sem a tirania dos bancos. Ter a segurança e a autonomia de dizer "não" ao abominável sistema financeiro é uma delícia! Adoro picar os cartões de crédito que chegam, anunciando "um limite fantástico e isenção de anuidade". Adoro responder à operadora de telemarketing do banco que não estou interessada e que não irei adquirir nenhum produto do banco, principalmente se esse produto significar linha de crédito. Chega de enriquecer as instituições financeiras com o suor do meu trabalho. Não preciso de um carro novo. Nem de antecipação do imposto de renda ou do 13º parcelado em sei lá quantas vezes. Tenho aquilo que posso ter no momento. E me sinto muito feliz por isso.