Coruja, como toda boa mãe que se preze!!

Ah, como é bom lamber a cria! Filhos nunca deveriam ficar longe das mães! Ou melhor, deveriam, mas só um pouquinho! Filhotes em casa é tudo de bom. Por conta disso, já saboreio esse momento com a antecipação de uma semana. De novo, me lembro da raposa, dO Pequeno Príncipe: "Se tu vens por exemplo às quatro da tarde, desde às três começarei a ser feliz".

Temos vivido dias tranquilos. Sem sobressaltos, sem o pânico de antigamente. É boa a sensação de serenidade, e mesmo quando estamos tristes (coisas da alma, em noites de lua nova), é uma tristeza morna, suave, sem aquela dor profunda que já sentimos tantas vezes. Acho que amadurecemos, os três. Amadurecemos nosso amor, nossa relação, nosso respeito pelas diferenças. Hoje somos mais tolerantes, mais compreensivos um com o outro e essa mudança foi muito importante.

Nem sempre eu te amo escapa de nossas bocas, mas está sempre visível em nossos gestos. O sentimento sincero não precisa de palavras vãs. Amamos um ao outro e isso é o que importa. Fico feliz com as conquistas, mesmo que elas não sejam publicadas em lugar nenhum. São as nossas conquistas, um por todos e todos por um! Vencendo as batalhas, escalando as montanhas, enfrentando as tempestades, um aqui, outro ali, outro acolá, permanecemos juntos, unidos por esse laço indissolúvel de ternura e cumplicidade. Somos triângulo, trindade, terço, trilha. Minhas vitórias são deles. Elogios e sucesso deles, também são meus - e sinto tanto orgulho! Sou coruja, como toda boa mãe que se preze!