terça-feira, fevereiro 24, 2009

Quem sabe...?

E o carnaval se foi. Quatro dias de folia e agitação para uns, quatro dias de sossego e hibernação para outros. Eu me incluo nesses últimos, já que não ponho a cara fora de casa desde sexta-feira. Se não fossem os almoços costumeiros nos vizinhos eu poderia afirmar que não vi a cara de outro ser humano além de mim. Pessoalmente, é claro, pois a TV, fiel companheira dos solitários, permaneceu ligada o tempo todo. Vi um pouco dos desfiles, um filme aqui outro ali, novelinhas e outras bobagens que não exigem do cérebro nenhum tipo de raciocínio.
Sobre a mesa do computador, um trabalho da pós que eu precisava ter feito e não fiz. No fundo da minha consciência, uma vozinha me alerta todo dia sobre a monografia que preciso começar. Mas não no carnaval. Carnaval é festa pagã, na qual todo mundo está liberado para pecar. E eu, como não poderia ser diferente, me entreguei ao pecado da preguiça, ao bem-estar da inércia, às delícias do dolce far niente.
Acabei de ver na TV que em Analândia não tem mais carnaval - uma ótima opção para quem quer fugir do barulho e da agitação das cidades e passar os dias fazendo trilhas, tomando banho de cachoeira ou saboreando um sorvete na praça, nos fins de tarde. Quem sabe no próximo ano eu faça isso. Ou opte pela praia. Ou pegue um voo pra Salvador e caia na folia. Quem sabe...? Quem sabe...

Um comentário:

Neve disse...

Shamatar: obrigada pelo delicioso chá...mas eu quero mesmo é um pedaço desse pudim de pão...hummm...
Hoje recomeça a luta na escola né? Nós, do estado, temos reunião pedagógica à tarde.
Uma curiosidade; esse nome Shamatar é em sânscrito? Qual o significado dele?
Um grande abraço
Dona Poesia