
Fui adotada.
Não, não é crise existencial por me sentir diferente do resto da família. Nem revelação bombástica tipo novela das oito. Fui literalmente adotada como dona de um cãozinho que se instalou na garagem, fica me olhando como quem diz "mamãe!", segue o carro por 4 quarteirões quando saio de casa e não deixa ninguém apertar a campainha. Batizado por nós de Marley, por conta da semelhança com a foto do cachorro do livro, já ganhou um banho no pet shop e está todo vaidoso, de gravatinha azul. Ele, incrivelmente não corre atrás dos gatos e estes, por sua vez não demonstram medo dele, parece que foram criados juntos. Simpático, carinhoso e obediente, não entra em casa sem convite mesmo que eu deixe a porta aberta. Amanhã vai para o vet, ver se a saúde está ok. E pelo visto irá ficando...como despejar um bichinho tão amável? Percebo que já tem uma certa idade, talvez uns 3 ou 4 anos, e conquistou a todos com sua carinha de cachorro que caiu da mudança. Os vizinhos compraram Biscrock e toda hora vêm fazer um agrado. Mas ele grudou mesmo foi em mim. Paixão à primeira vista. Fazer o quê...bem-vindo, Marley!
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